“Ao perder S., muitas coisas morreram dentro de mim, como acontece quando a maré recua, levando com ela tudo o que estava depositado na areia. Ficara sozinho num mundo frio e tenebroso. Aquilo que se passara entre S. e eu nunca poderia voltar a acontecer nesse novo mundo, tinha plena consciência disso.
Cada um de nós possui qualquer coisa de especial, que se revela numa determinada altura da nossa vida, e só uma vez, como um pequenina chama. As pessoas precavidas, abençoadas pela fortuna, conservam religiosamente essa chama, fazem-na crescer, usam-na como uma tocha que ilumina as suas vidas. Mas uma vez apagada, ela não voltará nunca mais a acender-se. Eu não me limitara a perder S. Juntamente com ela, perdera também essa preciosa chama.”
Excerto de "SPUTNIK, Meu Amor", de H. Murakami
Cada um de nós possui qualquer coisa de especial, que se revela numa determinada altura da nossa vida, e só uma vez, como um pequenina chama. As pessoas precavidas, abençoadas pela fortuna, conservam religiosamente essa chama, fazem-na crescer, usam-na como uma tocha que ilumina as suas vidas. Mas uma vez apagada, ela não voltará nunca mais a acender-se. Eu não me limitara a perder S. Juntamente com ela, perdera também essa preciosa chama.”
Excerto de "SPUTNIK, Meu Amor", de H. Murakami
1 comentário:
engraçado,tb parei quando li este treicho no livro...
Enviar um comentário